Tiago Almeida

Machines are ready

12 Janeiro . 23 Fevereiro . 2008

O trabalho documenta o alcance expressivo da gestualidade corporal enquanto metáfora de ritmo num efeito disruptivo de uma violência eléctrica. O corpo é reprimido numa causa necessária para um fim inevitável. Uma tão furiosa condenação na relação com o assalto físico das drogas e vícios nocturnos, numa sequência onde o corpo assume a função de narrativização mais do que visualização. O corpo aparece-nos em imagens de invulnerabilidade extrema, traçando um padrão de segurança em que a única responsabilidade social do individuo é a de mostrar toda a sua fortaleza, reflectida e transformada na redenção encontrada nas possibilidades oferecidas pelo contexto nocturno.Assumir o trabalho da figura corporal com o seu equivalente formal para os valores de espaço e luz contra a escuridão e contenção.